Em resposta à ameaça da gripe aviária, Santa Catarina decidiu manter a suspensão de eventos agropecuários com aglomeração de aves, como anunciado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) em 10 de janeiro. Essa medida, estabelecida desde o final de fevereiro do ano passado, está em total conformidade com a portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
A prorrogação da emergência zoossanitária pelo Governo Federal, inicialmente declarada em maio e estendida por mais 180 dias em dezembro, evidencia a seriedade da situação. Mesmo com a ausência de casos em aviários comerciais catarinenses, a cautela permanece diante da possibilidade de circulação do vírus entre aves silvestres.
Essa decisão segue a orientação do Fonesa Sul, envolvendo órgãos de defesa agropecuária nos estados do Sul do Brasil. A medida também é adotada de maneira coordenada com Paraná e Rio Grande do Sul, reconhecendo a relevância econômica da avicultura na região.
O cuidado contínuo visa não apenas a proteção dos plantéis avícolas, mas também a prevenção da disseminação do vírus em uma área crucial para a produção avícola no país.
A Federação Columbófila Brasileira (FCB) desempenha um papel ativo na defesa da liberação de eventos columbófilos, destacando que os pombos correios, reconhecidos como atletas de competição, não representam vetores significativos de doenças. A FCB enfatiza que os criadores oficiais registrados estão atualmente passando por um processo rigoroso de certificação sanitária, seguindo protocolos alinhados às diretrizes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), incluindo a Rastreabilidade Animal conforme definida pela Instrução Normativa Nº 5/2018.
Essa iniciativa conjunta visa assegurar a segurança e a integridade da prática columbófila, contribuindo para uma retomada responsável das atividades neste segmento. É crucial ressaltar que a fiscalização é rigorosa para garantir a conformidade com as normas sanitárias determinadas pelo MAPA. A FCB destaca que a conformidade com os protocolos sanitários estabelecidos é essencial, e qualquer violação está sujeita à punição nos termos da lei. Os agentes de fiscalização exigirá a apresentação dos documentos oficiais emitidos pela FCB BR no contexto da rastreabilidade animal, certificado do criador registrado e carteira de identificação. Este procedimento reforça a seriedade no controle sanitário da prática columbófila e assegura a integridade do setor.
Assessoria de Imprensa