Influenza Aviária: Aumento dos Focos em Aves Silvestres em São Paulo e Rio de Janeiro Desperta Preocupação

Influenza Aviária: Novos Focos Registrados em Aves Silvestres em São Paulo e Rio de Janeiro

São Paulo – Brasil. O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) confirmou hoje (05/06/2023) o primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no estado de São Paulo. Uma ave silvestre da espécie Thalasseus maximus, conhecida como trinta-réis-real, foi encontrada no município de Ubatuba, no litoral norte. Além disso, outro foco foi detectado na cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, também em uma ave da mesma espécie.

Ao todo, já foram registrados 24 focos da doença em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. No entanto, é importante ressaltar que o Brasil continua livre da influenza aviária de alta patogenicidade H5N1 em criações comerciais, mantendo seu status de país livre da doença. Portanto, o consumo de carne e ovos de aves continua seguro em todo o país.

A FCB (Federação Columbófila Brasileira) por ser uma Entidade Oficial Registrada junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária está acompanhando de perto a situação e seguindo fielmente as recomendações do órgão competente. Em conformidade com a Portaria Nº 587, de 22 de maio de 2023, a FCB recomenda a todos os clubes e sócios criadores oficiais registrados a não realização de campeonatos, soltas, treinos ou aglomerações de aves. Essas medidas são de extrema importância para prevenir a propagação da influenza aviária e proteger a saúde das aves.

O MAPA enfatiza que todos os estabelecimentos e criações de aves situados em um raio de 10 km dos focos estão sendo investigados e orientados sobre as medidas de prevenção, seguindo o Plano de Contingência de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade do Departamento de Saúde Animal. As ações de detecção, vigilância e prevenção do vírus estão sendo realizadas em conjunto pelo MAPA, Ministério do Meio Ambiente (ICMBio e IBAMA) e Ministério da Saúde.

Até o momento, a doença foi identificada em diversas espécies, incluindo trinta-réis-de-bando, atobá-pardo, trinta-réis-real, trinta-réis-boreal, trinta-réis-de-bico-vermelho, corujinha-do-mato, cisne-de-pescoço-preto, gaivota-de-cabeça-cinza, fragata e biguá.

O MAPA reitera a importância de evitar o contato com aves doentes ou mortas e incentiva a população a acionar o serviço veterinário local mais próximo ou realizar a notificação por meio do sistema e-Sisbravet caso encontre aves suspeitas na região.

A FCB está comprometida em garantir a segurança e o bem-estar das aves columbófilas, seguindo todas as diretrizes estabelecidas pelas autoridades competentes. A colaboração de todos os criadores é essencial para controlar a propagação da doença e preservar a saúde das aves no país.

Para mais informações sobre as recomendações da FCB em relação à influenza aviária, os criadores podem entrar em contato com a Federação Columbófila Brasileira diretamente pelos canais de comunicação disponibilizados.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Assessoria de Comunicação

Confira a situação atual dos casos de influenza aviária em aves silvestres no Brasil (Focos constatados): 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)